26 de outubro de 2009

Mudar

Ando cansada de dias iguais. De cometer os mesmos erros, de discutir as mesmas coisas com as mesmas pessoas.
A comida tem sempre o mesmo gosto. Os livros falam sobre os mesmos assuntos.
Ando cansada da monotonia.
Quero erros novos. Quero novas sensações.
Quero um amor novo. Quero alguém pra me tirar do serio de vez em quando.
Quero novas discussões.
Quero um amor pra brigar comigo. Pra falar que eu fiz errado.
Quero levar meu amor comigo pra visitar novos lugares.
Quero novas preocupações.
Coração anda cansado de ficar parado. Quer bater mais forte por alguém.

Quero morrer e renascer novamente.
Quero mudar.

25 de outubro de 2009

Medo


Não tenho medo de perder. Não tenho medo de parecer ridícula. Não tenho medo do fracasso, nem de baratas, nem de traições. Mas tenho medo de perder a esperança. Tenho medo de que chegue um dia em que não tenha mais sonhos. Que eu não tenha mais vontade de viver e me aventurar. No dia em que eu não estiver disposta a correr riscos, ai sim temerei. Se eu levantar da cama e minha carteira estiver vazia, por mim, tudo bem. Mas no dia em que eu levantar da cama e minha bagagem de sonhos estiver vazia, minha vida não terá mais sentido. Porque eu vivo para perseguir sonhos e gozar da felicidade.                                                                                                                                               Não tenho medo de perder um amor. Tenho medo de não mais acreditar no amor. Se der tudo errado no meu dia, deito me animada com as possibilidades do dia de amanhã. Mas se ao levantar me, o dia não me oferecer nenhum desafio, temerei. E sobretudo, tenho medo de me enclausurar nas masmorras de mim mesma. Posso e quero terminar, recomeçar, destruir e remontar várias vezes durante minha vida. Mas no dia em que deixar de acreditar, então, posso morrer.       

                                                                                   

14 de outubro de 2009

Tempo

Tempo...
Ora tão ligeiro, ora tão vagaroso...
O tempo dá medo, causa ansiedade, traz decepção e remorso, mas também traz alivio, segurança e felicidade.
As vezes me indago sobre o meu tempo.
Minha infância, sem dúvidas, foi maravilhosa. Tenho lindas recordações.
Mas tenho medo de que quando eu atingir a idade adulta, eu olhe para trás com arrependimento.
Arrependimento de não ter vivido como eu gostaria, de não ter falado o que eu queria, de ter arriscado pouco.
Tenho 16 anos. Será que é tarde pra começar a viver como eu quero? A colocar em prática o que eu planejei por anos a fio?
Sim, eu deixei de aproveitar muita coisa. Me prendi a coisas irrelevantes.
E o maior erro de todos foi não me adaptar ás circunstâncias. Esperar que as coisas ficassem exatamente do meu jeito pra então começar a ser feliz.
Mas estes meus devaneios estão parecendo uma carta póstuma. Oh, não! Me sinto viva para a vida. Tenho vontade, sede, ânsia de viver.
E é o que vou fazer.
A vida é curta e eu não quero acertar. Não tenho medo de ser subversiva. Tenho medo é de deixar a felicidade ir embora.
 “Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir...”.
Sim, a vida é muita para ser insignificante e não vamos deixar de conquistar o bem que podemos ter por falta de ousadia.
O tempo é este e a hora é agora.
O mundo nos espera, o céu é o limite e a felicidade já é.




 




9 de outubro de 2009

E eu gostava tanto de você ...



Nesses últimos dias, esta música, na voz da Tânia Mara tem falado muito forte no meu coração. Ouça enquanto lê este texto, se possível.

Não, eu não estou apaixonada e nem querendo reviver nenhum amor do passado.
Mas ela me traz uma nostalgia, uma saudade de não sei o quê.
Talvez seja daquele amor que tinha tudo pra dar certo, mas não deu.
Daquela pessoa a quem eu dediquei tanto amor, mas não soube enxergar isto.
Hoje, eu paro, penso e vejo que eu faço mais falta pra ele do ele faz pra mim.
E isso me dá pena. De verdade.
Porque ele não soube me dar o devido valor, mas eu também não dei valor a muita gente que gostava de mim.
Tantas vezes deixamos a felicidade escapar pelos dedos.
Porque? Nossa eterna busca não é pela felicidade?
Acho que isso é medo de ser feliz.
Não nos julgamos merecedores de tamanha graça.
Mas porque?
Porque esse medo de viver o que é bom?
E isto vale não só para o amor.
Vale pra aquele amigo com que você viveu tanta coisa e que por um motivo bobo, nem se falam mais.
Vale pra nossos irmãos, que por mais que pareçam e sejam chatos, são aqueles com que podemos sempre contar.
Vale pro nossos pais, com que nos desgastamos tanto com brigas, ao invés de aproveitar o amor que eles tinham pra dar.
Vale pro nossos avós, a quem não retribuimos o carinho que eles têm conosco.
E vale pra aquele momento, em que você, tinha tudo pra aproveitar ao máximo, mas simplesmente, adiou. Deixou pra viver quando você estivesse mais magro, seu cabelo estivesse mais bonito ou tivesse mais dinheiro. Ou esperou tanta a coragem chegar, que ela chegou, foi embora e você nem percebeu.
Por isso, a única coisa que temos a fazer é viver com intensidade.
Não se prive da nada nessa vida. Ela é curta mesmo, não adianta.
Ouse mais, erre mais também. Faça o que você quiser fazer, não o que eu os outros acham melhor.
Não tenha medo de falhar. No futuro, você vai olhar pra trás e vai ver que a queda nem foi tão grande assim.
Não tenha medo. Diga eu te amo, eu te odeio, peça desculpas e dê o seu perdão.
Porque mais tarde você vai querer reviver, mas já vai ser tarde demais.

Aproveite quem você ama. Não espere o tempo passar pra perceber o quanto alguém é importante.


  

8 de outubro de 2009

Você se apaixona muito fácil ?

Eu sim.
Paixão é uma coisa subjetiva.
Eu, por exemplo, me apaixono por coisas aparentemente bobas.
Um olhar, um sorriso amarelo, o jeito de tropeçar, uma frase idiota.
Quando encontro alguém que me deixa inquieta, é perigo.
Gosto de gente que me desafia. Que dá vontade de voltar pra falar aquilo que  esqueci no momento em que estávamos conversando. Que tem opiniões diferentes de mim. Que me dá vontade de tentar a todo custo, provar que o meu ponto de vista é que é correto.
Me apaixono fácil por gente que me trata com gente.
Não como uma princesa enclausurada no alto do torre ou menina dengosa que não pode ser contrariada.
Odeio quando concordam em tudo comigo. Nem dá pra ter diálogo, é um monólogo entediante.

Me provoque, me desafie, me tire do sério, me tire do tédio, abale minha estrutura, vire meu mundo do avesso... Mas, por favor, me faça SENTIR !

Mas na mesma velocidade em que me apaixono, eu desapaixono. Talvez eu não tenha nascido pra ficar junto com alguém, pra ser namoradinha. Mas isso só o tempo vai dizer.
E assim, nas incertezas desta vida de borboleta, vou vivendo o presente. Vou aproveitando TUDO que a vida me dá e desfrutando da felicidade que, sozinha, eu encontrei.



5 de outubro de 2009

Dúvidas

Dúvidas, quantas dúvidas...
Os vestibulares se aproximam á medida que eu fico mais confusa.
É tão difícil ter que escolher, aos 16 anos, no auge das incertezas, o que você terá que fazer para o resto da sua vida.
Há momentos em que desejo muito ser psiquiatra. Explorar a mente humana deve ser fascinante.
Em outros, gostaria de ser artista. Escrever, dançar, atuar. Tenho paixão pelo movimento, pelo abstrato, pelas profissões nas quais não se sabe mesmo como será o amanhã.
Segurança ou aventura?
Convenhamos que meu espírito aventureiro grita muito, mas o que fazer com esta vontade de ajudar as pessoas?
Existe um meio termo entre esses extremos?
Como é difícil ser borboleta neste mundo que exige o exato.
Não gosto de nada fixo, respostas concretas.
Gosto do que me instiga e me desafia.
Se não fosse minhas limitações financeiras, em 2010 eu iria sair pelo mundo. Conhecer lugares, pessoas e quem sabe, finalmente me encontrar.
Mas quando a situação não se adapta a você, é preciso se adaptar á situação.
Preciso decidir o que quero pra minha vida. E rápido.
A única certeza que tenho é que, seja qual for a profissão que eu escolher, irei exercê-la com todo amor do mundo.
Não gosto de nada pela metade.
Vou me dedicar, estudar, vou dar o melhor de mim.
Espero que eu tenha sensibilidade pra escutar a voz do meu coração, que no momento, me diz tantas coisas.

Besitos da Penny.

2 de outubro de 2009

Borboleta relativamente engajada

Honestidade.
Virou lenda, o vento levou. Será ?
Até quando teremos que conviver com situações desonestas ?
No dia-a-dia, atitudes como não devolver o troco que você recebeu a mais ou não entregar um objeto mesmo sabendo quem é o dono, são tratadas como corriqueiras.
Mas não deveriam.
São os pequenos atos que formam a personalidade de uma pessoa.
Pratice a honestidade durante todos os minutos da sua vida.
Ou não pratique, se quiser.
Mas depois não venha reclamar que o governo é corrupto. Você faz a mesma coisa, mas proporcional ao que você tem acesso.
Esta semana ocorreu o adiamento do Enem. Mas um exemplo da falta de honestidade e comprometimento das pessoas para com suas funções. Será que o indivíduo que fez isto não se deu conta das proporções que sua atitude poderia alcançar ? Certeza que não, senão, se tivesse um mínimo de consciência, não a teria praticado.
Hoje também foi anunciado que o Rio será a sede dos Jogos Olímpicos. Confesso que não fiquei muito animada. Claro que este evento poderá trazer muitos benefícios para o pais. Porém, há tantos problemas para se resolver no momento, que para mim, preocupação com as Olimpíadas soa futilidade. Mas me entristece mais ver que o brasileiro só se anima quando é para apoiar causas que não lhe exigem muito comprometimento. Copacabana não estaria tão lotada se fosse por uma causa política.
Poderia falar mais, mas como sei que este texto está horrível, vou parar por aqui.
Para compensar o post ruim, assistam este vídeo.



Linda música, vale a pena.
E desculpem-me a borboletada nada inspirada de hoje.


Ótimo fim de semana pra todos nós ;*