6 de abril de 2010

Porque uma parte de mim é verdade, mas a outra é imaginação.

Atena, deusa da sabedoria e da serenidade
Limite.
Sabe quando você sente que não dá mais? Que suas forças estão esgotadas, que você não consegue ultrapassar mais nada, que a vontade de desistir é maior que qualquer coisa? Isso é o limite. E eu estou no meu.
Sabe quando você erra tentando acertar? Foi isso que eu fiz.
Nunca tive a intenção de parecer santa, de agradar todo mundo, ser a boazinha. Sempre fui eu mesma. Só quis o tempo todo me esquivar de conflitos. Já não basta esse que existe dentro de mim. Já não basta a falta que eu sinto de casa, de carinho...
Falando em carinho, tudo que eu mais preciso é de família. De ombro pra chorar, de alguém pra falar que vai ficar tudo bem. Onze dias que parecem uma eternidade ... Quero ir pra casa! Só tenho medo de ir e não querer voltar.
Mas eu volto. Um sonho não acaba assim ...
E precisamos passar por tempestades pra ficarmos mais fortes.
E sabe de mais uma coisa? Eu não espero que as pessoas sejam perfeitas comigo. Pelo contrário, estou sempre preparada pra lidar com as imperfeições dos outros. A única coisa que eu espero é que saibam lidar com as minhas. Que saibam ouvir pelo menos minhas justificativas. Tá, eu odeio me justificar, nunca sei fazer isso, mas tenho o direito.
O preço é alto, mas tô disposta a pagar. Pareço fraca, mas não sou tanto assim.
Se passo a imagem errada, paciência. Não sei ser outra coisa além de mim mesma.
Mesmo que meus esforços pareçam em vão, que só enxerguem meu pior lado, eu não desisto de ser eu e nem de lutar pelo que eu acredito. Mas do meu jeito. Afinal, existe jeito certo pra isso?
Apesar de tudo, tenho a consciência limpa. Limpíssima. Nunca agi de má fé. Sempre me esforcei pra não atrapalhar se não pudesse ajudar.
E eu acredito que dias melhores virão. Que o sol vai brilhar depois da tempestade e que eu vou encontrar a paz que eu preciso pra seguir adiante.

' Não vim até aqui, pra desistir agora ...'

3 de abril de 2010

Posso falar? Eu a-d-o-r-o folha branca. É, folha branca. Folha chamex ou folha de ofício, sei lá. Branquinha, sem linha, sem nada.
Uma folha branca é um leque de oportunidades. Posso colorir da cor que eu quiser, posso escrever, posso fazer um risco amarelo, posso recortá-la ou posso fazer coisa alguma. E se eu fizer algo que não me agrada, amasso, jogo fora e pego outra folha branca.
Porque a folha é como o meu dia. Acordo e posso escolher se meu dia será bom ou ruim. Tudo depende das minhas escolhas. Posso não fazer nada também. E seu meu dia não agradar, simplesmente o deleto da memório e corro pra cama. Vou dormir, sonhar e esperar por um novo dia que eu pintarei das cores mais lindas que eu achar.


Música do dia: Lanterna dos afogados por Maria Gadú

Quanto tá escuro e ninguém te ouve
Quando chega a noite e você pode chorar

Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais no porto pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa, basta poder te ajudar
E são tantas marcas, que já fazem parte
Do que eu sou agora, mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se não vai demorar