3 de abril de 2010

Posso falar? Eu a-d-o-r-o folha branca. É, folha branca. Folha chamex ou folha de ofício, sei lá. Branquinha, sem linha, sem nada.
Uma folha branca é um leque de oportunidades. Posso colorir da cor que eu quiser, posso escrever, posso fazer um risco amarelo, posso recortá-la ou posso fazer coisa alguma. E se eu fizer algo que não me agrada, amasso, jogo fora e pego outra folha branca.
Porque a folha é como o meu dia. Acordo e posso escolher se meu dia será bom ou ruim. Tudo depende das minhas escolhas. Posso não fazer nada também. E seu meu dia não agradar, simplesmente o deleto da memório e corro pra cama. Vou dormir, sonhar e esperar por um novo dia que eu pintarei das cores mais lindas que eu achar.


Música do dia: Lanterna dos afogados por Maria Gadú

Quanto tá escuro e ninguém te ouve
Quando chega a noite e você pode chorar

Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais no porto pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa, basta poder te ajudar
E são tantas marcas, que já fazem parte
Do que eu sou agora, mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se não vai demorar


Um comentário:

Unknown disse...

Adorei o texto! E, quando o desenho fica bom, guardamos o mesmo na memória, né?
Adoro essa música, mas na voz do Paralamas. Beijos!